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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Completude

Como é bom ter alguém digno de nossos pensamentos e suspiros.
Como é bom ter alguém em nossa mente ao amanhecer e ao anoitecer, no fim da noite quando fazemos nossas orações e agradecimentos, poder agradecer a compania sincera de alguém que nos faz FELIZ.

Felicidade em

estar junto, mesmo que adormecidos um ao lado do outro.
Apesar de não gostar muito de Paulo Coelho faço das palavras dele as minhas:
"... Os encontros mais importamtes ja foram combinados pelas almas antes mesmo que os corpos se vejam..."
É exatamente isso que sinto...Completude!

Tenho saudades de Ti! Saudades do que vive e saudades do que ainda não vivi!
Loucura? Talvez!
Incoerência? Não! Pois sigo apenas o que meu coração sente, faço o que meu corpo pede, o que naturalmente se transforma em gestos, em atos, em declarações... Como uma dança da alma.
Me declaro, como nunca, porque sinto o que antes talvez já tenha sentido fragmentadamente, mais jamais em tamanha "inteireza", em um mesmo momento, em um mesmo espaço e por uma mesma pessoa.

Companherismo sem julgamento, com cuidado, com zelo, com amor, com doçura e com muita delicadeza.
Declaro minha felicidade momentanêa. Torcendo para que ela "Seja Eterna Enquanto Dure" e pedindo ao Universo que se esse for nosso plano de desenvolvimento "Que Dure para sempre".
Aprendi de tanto caminhar sozinha que sozinha se vai mais rápido, mas que junto e com amor se vai mais longe e assim, LONGE, contigo na compania do amor e do respeito, QUERO IR.

Sempre fiz de meus fracassos ensamentos e aprendizagens. Hoje faço da minha felicidade palavras, e dedico a ti, já de antemão agradecendo as cores que jogastes atenciosamente eu meu jardim.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Do Filme "Irmãos de Sangue"





– “Não tens sabido o que tu és, tens cochilado sobre ti mesmo toda tua vida, Tuas pálpebras têm ficado como que fechadas a maior parte do tempo, O que tens feito já retorna em zombarias, As zombarias não são tu, Sob elas e dentro delas vejo que tu espreitas”.
– De quem é isso?
– Walt Whitman.
– Eu acho que nunca imaginei isso ser recitado pra mim por uma moça segurando um bagre de 20 quilos…
– É exatamente como ele deve ser recitado. Ele escreveu sem rima, nem métrica. Versos livres… Aquilo que ele sentia no ritmo próprio e complexo. Paixão pura desenvergonhada. Sem restrições definidas, entende?
– Olha, me perdoa. Mas eu tenho algumas divergências…
– Por que?
– Porque houve quem ousasse sugerir que até a poesia tem suas regras.
– Ou faz suas próprias…
– Pois é… É aí a parte em que não endosso…
– Por que?
– Porque se todos sairmos criando nossas próprias regras, como você poderia saber onde está a verdade? Não há nada no que se basear.
– “Uma noite, rompi minha pele de cigarra, devorei suas folhas sem conhecer venenos nem leis da nutrição, Nessa cegueira laval, uma fome finalmente verdadeira”.
– Uau… E de quem é essa?
– É de minha autoria. Talvez a verdade esteja na nossa frente e vamos ao encontro dela sem ao menos saber que está lá. Quando você achar que está tudo resolvido, o que restará? Absolutamente nada. Então eu me resolvi assim, não obedecendo à todas as regras. Pescando bagres com as mãos.