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segunda-feira, 7 de junho de 2010

SUJEITOS DOTADOS DE DIREITOS, OU PESSOAS DEVEDORES DE FAVORES?

Para formarem-se leis é preciso considerar as necessidades coletivas o que muitas vezes destrói a subjetividade e as necessidades individuais do ser humano.
direitos?
Sabemos que vivemos em um país, onde cabe ao governo de forma constitucional garantir aos sujeitos condições de vida digna como prescrito no artigo 6º da Constituição Federativa do Brasil, mas que de fato muito disso não é posto em prática, já que somando a filosofia Neoliberal adotada por sistema governamental ao Sistema Capitalista, temos aqui a transformação desses direitos em mercadorias e a venda desses produtos, acompanhado de um marketing acirrado com apoio/ suporte da mídia.

A Lei existe o fato não se concretiza, em vezes por causa da falta de vontade e governança dos políticos e outras pela falta de conhecimento e a busca da efetivação desses direitos pela população usuária.
Se o acesso aos direitos parte da educação e do conhecimento dos seus necessitados e se a educação é um dos nossos direitos que foram transformados em mercadoria, chegamos a conclusão que acessam a ela aqueles que podem pagar e conseqüentemente ficam também a disposição dessa pequena parcela “mais informada”o acesso ao ensino universitário público, os medicamentos de alto custo viabilizados por fins públicos, dentre outros.
É notória aqui a percepção de que esse é mais um dos “efeitos bola de neve” de nosso país, “e o motivo todo Mundo já conhece é que o de cima sobe e o debaixo desce”.
A conclusão recai sob o prisma inicial de nossa conversa, caro amigo, na maioria das vezes abrimos mão da nossa subjetividade e sequer acessamos o benefício coletivo que nos distanciou dela. E quando a esses acessamos, ficamos deles refém, pois devemos vê-los como favor.
Ainda bem que tem mais esse chocolate aqui.

Bauru, 07 de Junho de 2010.

GARÇOM UMA PORÇÃO DE EXISTENCIALISMO PARA A HUMANIDADE

Todas as nossas crises existenciais são como uma faxina na nossa personalidade e na nossa alma. Analisamos o que realmente nos é útil, organizamos nossos pensamentos e sentimentos, limpamos o nosso ser.
Seria normal passar por tantas dessas crises seguidas?
Ou seria essas a continuidade ou aprofundamento de uma crise não resolvida no âmago da questão existencial?
Da dor existencial surge uma nova forma de olhar e sentir o Mundo ao nosso redor. Uma forma mais simples sem grandes expectativas, expectativas essas que são levadas junto com parte de nossa força (força que muitas vezes é confundida, pois se tratava de orgulho).
Sem expectativas preconcebidas conseguimos olhar para o simples e ver o tudo, no que antes era nada.
Sabe aquela frase no fundo do meu poço tem uma mola? Então essa mola é interna!
A dúvida que sempre nos paira. O que é a vida? Para que serve a vida?
Seria a vida uma sucessão de fatos desconexos e sem uma razão, sem um fim?
Ou seria uma interpretação inconsciente de fatos já descritos por um ator e nós aqui somos atores reflexivos (ou não reflexivos)?
Para mim particularmente a vida aparece como um quebra cabeça (já tantas vezes descrito e assimilado por minha verdade. Afinal porque o novo precisa sempre ser criado se às vezes o já existente me serve?).
No quebra-cabeça da minha vida, cada peça me é ofertada ao seu tempo e essas vão se conectando. Em alguns momentos a ansiedade incontrolável na espera de uma nova peça, a qual não imagina que será. Outras vezes a nostalgia da espera de algo que já sei onde dará.
Porque a reflexão me é nata?
Porque não o destino cômodo de seguir, sem parar, observar, refletir, transformar (transformar-me), constantemente?
Em que fim dará esse egoísmo e orgulho humano?
Em qual momento todos pararão (cada um em seu tempo. E qual é o tempo?) para olhar para si? Será que essa é uma necessidade real á nossa evolução?
Se os nossos conflitos externos refletem os internos, não deveríamos começar de dentro para fora?
Ai garçom, por favor, mais uma cerveja e uma dose de existencialismo á humanidade.

Ribeirão Preto, 05 de Junho de 2010.