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domingo, 22 de agosto de 2010

O conto inexistente de um beija flor

Sentada em uma floresta vi chegando um (a) beija flor, parou no vento ao meu lado e desabafou sem pensar... Falava de forma clara como um diálogo teatral que se faz para entender algum fato.
Eu quieta ouvia tudo, sem deixar se quer um lábio do outro descolar.

Em suas reportagens, o pseudo autor sempre dizia:
- Em minha história o beija flor transforma-se em rainha!
Nas suas alucinações beija flor logo pensava:
- Preciso descobrir essa sina de transformação, para que do castelo desse autor eu possa ser hóspede temporária, ou quem sabe até uma moradora fixa.
Tempos passavam e a tal história nunca era revelada. Nesse contexto de fios de descobertas, sedução e projeções, o beija flor interessava-se cada vez mais pela história desse autor, que talvez por instantes permitia-se abrir para falar a essa ave na verdadeira busca de também se conhecer.
A nostalgia da infância era o assunto mais falado pelo autor, mediante os impulsos desse pássaro, a beija flor sempre pensava:
- Para quê quero saber do agora se isso apenas é um dos caminhos do ontem?
Em meio a tantas conversas e revelações, surge do autor a seguinte pergunta?
-O autor flerta com a beija flor que ouve suas histórias ou é o beija flor que ouve as histórias que flerta com o autor?
Nesse clima de incertezas, essa resposta era dificil de ser respondida e talvez até mesmo desnecessária.
Importante mesmo era perceber a pureza da infância e o que dela foi preservado, assim como o conhecimento de uma música que representasse o seu agora e dos seus maiores sonhos para o futuro e nesse caminho lúdico o beija-flor continuava voando e dessa água doce bebendo.
Percebendo a ausência e distanciamento do pseudo autor, o qual tinha todas as suas obras desconhecidas pelo público, a ave percebeu que de uma história nova esse homem estava se ocupando e a ela (beija flor) caberia mastigar o restantes das palavras não ditas junto ás porções de coisas que ao autor sonhava em realizar.
Como trasformar-se em rainha? Ah isso seria algo para sozinha identificar.
E assim... o beija flor ficou sem sua história e o autor sem o beija flor. Já que o tal pseudo autor saiu correndo um tanto lento a procura de um grande amor e o beija flor tanto agitado se desfez logo da dor.
-Minha história por ti não foi escrita, mas acredite para ela não faltará autor! (sussurrou o beija flor que falava de si sempre na terceira pessoa)

Ao final de seu desabafo não pude me conter, juntando caule aos troncos pedi para sua história escrever, logo fiz lhe um juramento.
- Acredite minha amiga, apesar dos tombos dessa vida ao seu lado só sairei quando eu morrer!

O beija flor saiu beijando as flores laranjas e vermelhas passava por todas com toda fé e eu um tanto assustada com meu juramento fui logo atrás de um delicioso café!

sábado, 7 de agosto de 2010

Musicando o cafeinado

Você
Chicas
Composição: Chicas

Você desfoca, sai do tom
Se perde e não vê
Que a confusão começa dentro de você
Disfarça, acha graça, desmonta e sorri
Não aguenta o peso
dessa máscara que esconde...

Você!... Carrega o mundo e não vê que ser...
Feliz é viver o presente e deixar fluir...
O que sente e não se importar
Com que os outros pensam que você é...
Quem é você?

Você que é tão sensata,tão cheia de si
Sempre fazendo festa e se sentindo tão só
Você que sempre agrada e sem perceber
Insiste em seguir um caminho
Que não é...

Você!... Carrega o mundo e não vê que ser...

Sai do quarto... Passa da porta e vai...
Deixa o mundo ver...
Sai do quarto passa da porta e vai
Quem sabe você?

Entrega pro mundo e vê, que ser...
Feliz é viver o presente e deixar fluir...
O que sente e não se importar...
Com que os outros pensam
Que você é...
Quem é você...
Deixa o mundo ver...

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Tomando uma música ao som de cerveja.

Protesto Pessoal
DonaZica
Composição: Iara Rennó

essa conduta
de dizer que não tem escolha é muito simples
é bem mais fácil pedir desculpa por tirar o corpo fora
do que encarar o que rola aqui e agora
inconsciente da sua capacidade e força transformadora
negar a responsa ficar à toa enquanto a vida voa
não se envolver de verdade
não se expor com medo da dor
dar pouco e receber menos da metade
depois lamentar porque já ficou tarde
acorda tira essa corda do pescoço
não adianta estar morto nem resolve andar torto
encosto
perdido no vago do próprio umbigo
cansado sugado querendo achar um culpado
sempre a mesma conversa de que tá tudo errado
que a sociedade não presta
acredite a sociedade começa na sua testa

no fundo
de cada um pulsa um novo mundo
cada indivíduo é um universo vivo
e você mesmo seu maior inimigo
no fundo
de cada um pulsa um novo mundo
cada indivíduo é mais uma peça que completa
essa equação complexa

apesar dos limites do que é ser humano
da mesmice do cotidiano engano
da fome da guerra da vida dura e do que quase não tem cura
a escolha é sua
e quem não escolhe se ferra submerge na treva se estrepa
desespera pára e se espera
o fim ou talvez uma próxima era
perde as melhores surpresas que o acaso reserva
fica de presa que não se preza
de cara feia como quem comeu com pressa
se bobear se fecha numa única idéia
pensando que descobriu a América
sem saber que quanto mais rija
mais fácil a vara se quebra

sem contra indicação pra gente
de qualquer cor credo ou classe social
isso é protesto pessoal
pelo progresso universal
pra botar as canelas de fora
lavar as almas sebosas
exorcizar as cismas
desentranhar os traumas num canto
xamânico mântrico ritmo frenético
dançando destemido com o destino
[sobre o concreto] a céu aberto de espírito desperto
e a criatividade é o melhor remédio
a cura pro tédio
insere a rima rica no seu verso
engendra energia nova no seu cérebro
amar é o tratamento certo
é a possibilidade da descoberta de um outro universo
que antes era apenas poeira elétron
no caos disperso
a procura de seu inverso
pra se fazer completo
é saber tirar a paz da guerra
sentir o sangue correr nas veias e artérias
encontrar alquimia química quimera?
conhecer todos os estados físicos da matéria
sentir a fusão dos lábios na pulsação dos corpos
movimento básico em conexão com o cosmos
sugar a seiva a saliva gozar celebrando a vida que grita
em explosão magnífica

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

SER DIFERENTE É NORMAL?

Bom, mais caro amigo... Se ser diferente é o seu normal! Quando encontra-se a muito, normal está diferente de seu normal diferente? Ou normal em suas diferenças de ser diferente a qual varia por alguma digamos "normalidade"?
Ahh, eu também sou assim diferente em minhas normalidades, que sentidas a cada dia passam a ser normal e com muitas diferenças.
Mais uma cerveja?

domingo, 1 de agosto de 2010

QUE COR ERA MESMO O SEU CABELO?

QUE COR ERA MESMO O SEU CABELO?
Bauru, 01 de Agosto de 2010.

Mas que cor mesmo eram seus cabelos?
Ah eram tantos que já não me lembro mais, eles acompanham as minhas mutações! Já foram tantos como eu.
Foram naturais quando eu nasci e me naturalizei em meu natural por tanto tempo, mais percebi aos 18 que já não estava mais naturalmente natural como eu nasci afinal não existe um limite que afaste daqueles que sentem algo intensamente. Então tornei natural com o natural e com a natureza dos que me cercavam.
O vermelho para mim representa o fogo, e o fogo é a transformação, não é algo constante, mas quando acontece é intenso e os meus cabelos vermelhos sempre representaram essa percepção de ser um novo ser, foi essa a primeira cor utilizada artificialmente para representar a nada artificial crise somatória de ser esse novo ser, dessa nova mulher, que por tempos deve ser forte e agüentar firme os resultados se suas incessantes buscas. Nossa essa transformação foi longa, aproximadamente 5 anos. Estar em crise as vezes é seguro sabe? Muda o ritmo e a intensidade, mas não o nome. E muito diferente de estar feliz, nas crises temos a segurança que tudo depende de nós, afinal é fácil transformar o belo em ruim e somar a ele várias interrogações, mais o oposto é muito mais complicado.
Mais cadê o encanto, cadê a meiguice e a ingenuidade? A vida é uma etapa única, mais é importante lembrar-se de seus encantos e de suas alegrias necessárias, diz a literatura que essa eram as características das mulheres loiras, não, não é á toa que as apresentadoras infantis são loiras e também que sejam essas as mulheres mais desejadas pelos homens para casarem-se. Realmente ter sido loira foi viver a fragilidade e a meiguice de fora para dentro.
Na neutralidade e na busca de conhecer-se os marrons caem muito bem, ele não é cá nem lá, ninguém sabe como usá-lo como referência... “A ela está ali do lado daquela, daquela...” Daquela o que??? Nesses casos a cor dos cabelos saem de cena e entram o tipo de cabelo (liso, encaracolado, curtos ou cumpridos) as roupas, a estatura o porte físico. Dessa neutralidade todos necessitam um dia.
As mulheres morenas (de cabelo escuro) também são tidas na literatura como as ideais para guerra, para serem amantes eram “as mulheres diabo”. Hahaha quem nunca teve a necessidade, à vontade e buscou a oportunidade de ser assim? As vezes só ser amada não basta, é muito necessário também ser desejada. E não sou diferente disso, morena também encontrei coisas essenciais.
É claro que o paradoxo existe na mente e na vida e não seria diferente no desejo humano e é claro que muitas dessas idéias também surgem na imaginação humana e as tornam mais interessante, como é o caso de descrever uma mulher ruiva com características literárias das dadas as loiras. Hoje tudo é relativo até as energias (Yin e Yan) descrita ao homem e a mulher tem mais haver com a personalidade e com a cultura, que qualquer outra coisa... Mais aqui falo apenas da minha percepção.
E o comprimento de nossos cabelos?O que eles querem dizer?
Seriam partículas de registros das situações as quais vivenciamos enquanto eles cresciam? Se sim, cortá-los também seria uma nova forma de transformação? E então cortar os cabelos ruivos seria transformar o transformado? Ou cortar o transformado e chegar à neutralidade dos marrons?
Olha ao certo não sei, mas por favor. Corte meus cabelos ruivos e acrescente a eles mechas castanhas, marrons e loiras. E só para saber. Você tem um chocolate por aqui?

OFICINA DE TEATRO COM BRYAN DO GRUPO TAPA

Bauru, 31 de Julho de 2010
OFICINA DE TEATRO COM BRYAN DO GRUPO TAPA

No inicio de tudo o nosso conhecimento pelos olhares rápidos e algumas breves palavras de acordo com a necessidade de cada um e após a apresentação formal, todos falaram um pouco de si, o que fazia, o seu contato com teatro, etc..
Bryan pontuou as divergências e as particularidades de cada grupo de teatro, informando que tudo que colocasse naquele momento era a filosofia teatral segundo o “Grupo Tapa”, o que possivelmente não serviria a outros.
Para o Grupo Tapa toda cena deve ser desenvolvida mediante os elementos: Tempo, Espaço e Peso (Gravidade) e ai trabalhar-se conjuntamente com texto. Para o referido grupo teatral a criação, o espontâneo está fora das buscas, pois trabalham com textos consagrados, apenas tendo com incremento dos textos, a tentativa de transpor-lo a realidade dos tempos atuais, já que teatro segundo alguns autores é “a tentativa de transpor a realidade”.
“ATOR= SENHOR DOS ATOS, ELE DEVE AGIR COMO SE FOSSE O PERSONAGEM DE FORMA EXPONTÂNEA E NÃO SENTIR.”
Para o ator o personagem já existe e ele é perfeito, se o autor não atrapalhar, tudo sairá bem.
Tratando-se do sentir enfatizou a falta de necessidade das ações internas, já que para o público, o que o atingirá (o que ele poderá ver) é o externo, se o SENTIR o faz ter mais facilidade para transpor ao visível (externo) ótimo, mas ele não tem importância.
Para entendermos melhor a relação entre o SENTIR X AGIR indicou a texto “Paradoxo do ator- Jack Didero”.
De forma lúdica e engraçada comparou a boa atuação com a masturbação: “ É um ato de atuação, primeiro você coloca o corpo em movimento, tem uma sensação, depois você ativa ou não a imaginação.”
Bryan enfatizou as importâncias das pesquisas, uma vez que cada personagem está envolvido em um contexto histórico, geográfico, econômico, social, emocional e psíquico e o bom ator deve primeiramente conhecer a cada um desses detalhes e não ater-se apenas a realidade posta como Mundial de uma época, pois as locais acabam sendo outra influenciadora.
Nesse sentido explicou sobre a espontaneidade que no caso não e trabalhada pelo grupo, já que na maioria das vezes o espontâneo parte do “meu eu” e para compor um bom papel o ator deve zerar o seus corpo (seus hábitos, seus tiques, seu sotaque seus vícios de linguagem trazendo para a realidade do personagem que varia diante do contexto posto) . O que as pessoas nomeiam como “parece espontâneo” os quais seriam os movimentos tão bem trabalhados a ponto de parecer fazer parte do autor, esse para Bryan sim ‘e o desejado, pois o público nem percebe o trabalho feito até ali.
“Quando algo está muito bem feito parece que desaparece”. Indicando para leitura o livro “Ator em Método- Eugênio Kusnet”, que tão bem trabalha com os conhecimentos Stanislavski, que na opinião dele é um grande autor teatral, mas que teve suas obras muito mal traduzidas ao português.
“O Bom ator é o que convence a platéia de um Mundo imaginário.”
Assim salientou que uma das maiores dificuldades do ator é pensar como o personagem! “Deixar seus objetivos e personalidade, realmente é muito difícil”. Mais as pessoas não vão ao teatro para ver você, elas vão ao teatro para ver a peça e seus personagens e são eles que agradam ou desagradam o público.
Sobre a lei da gravidade indicou o livro do autor Rudolf Laban “Corpo em Movimento” e também a literatura do dançarino Glaus Vianna, destacando a contribuição da linguagem da dança ao teatro.
Pontuou que ser ator e algo muito diferente do que é mostrado pela mídia, que para se produzir um bom trabalho é necessário disciplina e muito treino, bem diferente dos “30 segundos de fama” mostrado por algumas emissoras televisivas, a repetição com o intuito de, limpar as cenas (O que no Rio de Janeiro chamam de Decupagem) é a base de uma boa cena. Ainda considerou a existência de alguns atores intuitivos (pessoa intuitiva é aquela que tem uma maior relação com o seu inconsciente) destacando alguns exemplos de grandes nomes como Marlon Brando, que chegam e fazem o show sem grande treino, mas que na maioria das vezes não é isso que ocorre.
Também sobre esse assuntou tornou a destacar o livro “Ator em método” o qual partiu da observação do ator intuitivo, crianças brincando e da ação de mentirosos (sedutores, vendedores, etc..)
“Teatro é a arte de representar o espírito humano em ato público e de forma estética.” (Stanislavski).
“O impossível crível é melhor que o possível incrível.”
“O ator é o expectador da vida e o reprodutor no palco.” Porém ao reproduzir o ator deve tornar isso uma reprodução melhorada.
Partindo para parte prática: alongamos o nosso corpo á partir das nossas articulações e não nos músculos, como é feito normalmente, buscando incessantemente “estar no presente” eliminando a mente que sempre nos leva ao passado e ao futuro e nos tira do presente. Na seqüência iniciamos o desenvolvimento livre de quatro categorias de movimentos (uma de cada vez, por um espaço de tempo e ao final mesclando todas):
• Flexível, Lento e Suave: Como se estivéssemos no Espaço, com outra forma de atuação da gravidade;
• Flexível, Lento e Forte: Como se estivéssemos sendo torcidos lentamente ou atados por elásticos;
• Flexível, Rápido e Suave: como um sacudir de um cachorro;
• Flexível, Rápido e Forte: Como um chicote.
Os Movimentos deviam sempre envolver os três planos: Baixo, médio e alto. E todas as articulações, deviam ser firmes, bonitos, terem simetria e o sempre dito “NADA NO ROSTO”. “As expressões no rosto dão muito para o telespectador e é preciso dar menos, é como briga na casa do visinho quando descobrimos a causa perdemos a razão de tentar ouvir.”
O Rosto do ator segundo os conhecimentos adquirido por Bryan devia ser o peito, o corpo todo devia falar, assim como as crianças. “Quem tem que inovar é escola de samba, o ator tem que agir com precisão.”
Depois de cansados deitamos em um colchonete e tínhamos como função registrar todas as nossas sensações (Não sentimentos) e criando uma memória corporal das nossas sensações, trabalhando sempre a respiração.
“O Corpo externo está a cinco centímetros do interno, mas eles são muito diferentes.”
Na seqüência deveríamos criar uma posição chamada por Bryan de Estação 01, conhecendo o nosso “PONTO DE QUERÊNCIA (onde queremos começar)” estando inicialmente no plano baixo, devendo ser simétrica e ter ao menos uma curvatura, a mesma deveria ser reconhecida por nossa memória, pois seria repetida inúmeras vezes. Depois:
• Estação 02: Plano médio, contendo uma curvatura e sendo simétrica, sendo reconhecida por nossa memória e também o reconhecimento da passagem 01 para 02;
• Estação 03: Plano alto contendo as mesmas observação das 02 e a percepção dos passos para passagem da 02 para 03;
• Estação 04: Também no Plano alto a três passos da dois, com as mesmas observações das demais e a percepção da passagem da anterior para essa;
• Estação 05: Ainda no Plano Alto mais ou menos na frente da que foi feita a Estação 03 ao lado oposto do colchonete, com todas as demais observações das posições antecedentes;
• Estação 06: Plano Médio, com a repetição dos cuidados acima, e com mais o cuidado de ser diferente da 02, aliás todas deviam ser diferente.
• Estação 07: Feita no Plano Baixo.
Tivemos de repetir muitas vezes cada um desses caminhos, criando novas formas de chegar a próxima posição (Ele destacava que esse tipo de incremento sim é bem vindo, por acrescenta mais não tira a essência) e depois que já estávamos literalmente cansados Bryan, somou a isso a um impulso musical e uma pequena História e assim fazíamos os atos de acordo com as nossas sensações daquele momento e isso foi repetido ao menos três vezes em cada situação e deviam ser feito de forma diferente, já que uma mesma situação poderia gerar sensações variadas, ou até mesmo podemos ilustrar que vários caminhos podem nos levar ao mesmo lugar:
Situações Postas por Bryan:
1- Terça- Feira Chuvosa de Madrugada: Pernagem- Você, Lugar- Sua casa,
Ele fazia inúmeras perguntas como. O que você fez? Como está a temperatura, a iluminação? Você está bem? Etc....

2- Férias na Praia (Você não fez porra nenhuma ontem, não fará hoje e nem terá de fazer amanhã apenas preocupar-se em se divertir): Personagem- Você, Lugar- Praia.
O que você fez ontem à noite (bebeu muito)? Está esperando seus amigos? Está sol? Etc...
3- Onde Estou? Personagem- Você, Lugar- Você não sabe.
Onde está? É claro, escuro? Etc...
Ao término de cada situação pedia para criarmos um arquivo memorial e concluindo fizemos uma mescla de ações com base nas estações e de todas ações com 1 minuto cada.
Ao final da Oficina, fizemos uma breve discussão sendo colocado por quase todos a dificuldade de conseguir a neutralidade facial diante das ações, questionado sobre os tipos de movimentos (Só trabalhamos a variação dos flexíveis) Bryan citou rapidamente a existência dos movimentos retos e deu algumas dicas aos iniciantes como: Evitar agir falando, “... ou fala ou age e depois de um tempo, quando isso se unir da deve começar e terminar junto(Ação e fala)”.
Com gosto de quero mais e com a mensagem de procurar analisar mais as minhas sensações, ações e reações diante da vida e tentando distanciar-me um pouco mais do pensar e sentir (que muitas vezes foi estimulado pela mente) encerramos essa Oficina, com novas idéias, novos amigos, um pouco de cansaço físico, fome e lógico querendo tomar um café. Por favor, eu quero um café!!!