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quinta-feira, 31 de março de 2011

Cor é sensação — assim como cheiro, tato, som. LARANJA- Fonte: http://www.astral.oxigenio.com/cromoterapia/cores_laranja.htm

Cromoterapia - Laranja

SIMBOLOGIA
Nota Musical: Ré
Chakra da Cor: Umbigo
Dominância positiva: vontade e poder
Dominância negativa: cansaço e fadiga
Elemento do Universo: água
Forma Geométrica: círculo

O QUE REPRESENTA

Na natureza, representa a variedade - pois as nuances do alaranjado são as que mais se apresentam em flores e vegetais. Representa, como o vermelho, o fogo, a força de vontade, o poder humano. E também o ouro, a prosperidade, a luxúria, o adultério.
Claramente percebida como contendo o vermelho e o amarelo, representa o equilíbrio entre a razão (amarelo) e a paixão (vermelho).

PERSONALIDADE
Equilibra as características de extroversão, charme, calor humano, sensualidade, alegria com egocentrismo, poder, oportunismo, materialismo e pessoa centrada em si mesma.
A sua preferência, em excesso, denota pessoa que se autovaloriza demasiadamente e muito sensível a críticas.

EFEITOS SOBRE O CORPO

Antiespasmódico, metaboliza o cálcio, fortalece os pulmões; estimula a lactação pós-parto. Estimula a circulação sanguínea, a tireóide, a secreção de hormônios femininos. Age no fortalecimento do pulmão e dos ossos.

VESTUÁRIO
Para os que necessitam de estímulo, audácia, encorajamento. Auxilia a libertar-se de estados de apatia, depressão, tristeza, recolhimento emocional.

ALIMENTOS

Mamão, manga, cenoura, abóbora, maracujá, laranja, tangerina, moranga.


TRATAMENTOS COM A COR LARANJA
Doenças respiratórias (bronquite, asma, resfriado), reumatismos, vesícula, ovários, rins, hipotiroidismo, fraturas, problemas musculares (cãibras), fígado, pâncreas.

CUIDADOS
Não deve ser utilizada a cor laranja em tratamentos de inflamação dos nervos.

terça-feira, 22 de março de 2011

Das escolhas Tereza Freire - 27 de Novembro de 2010

Os cães podem ser grandes professores de Yoga. Aprendemos muito só de olhar para eles. Estão sempre alerta, sempre atentos a tudo, sempre presentes, sempre no aqui e no agora! Suas mentes não guardam lembranças nem tão pouco fazem projetos para o futuro nem para quando a aposentadoria chegar.

Eles simplesmente são. Simplesmente estão. Nos momentos em que descansam, estão sempre atentos. Sempre prontos ao menor sinal de perigo. Possuem instintivamente aquela atenção relaxada, aquele conforto na tensão, que buscamos na prática de asana: sthirasukham.

Agem através do instinto e não do discernimento, por isso não podem escolher ser vegetarianos ou praticarem hatha yoga. Mas em seu amor incondicional, em sua entrega devocional, são grandes karma yogis.

Cães que foram abandonados e adotados são pura gratidão. Puro santosha, puro contentamento, abanando o rabo e sempre prontos a nos proteger e amar. Olham profundamente em nossos olhos com uma sinceridade ímpar, e assim, nos mostram o quanto são gratos e aceitam, literalmente, qualquer migalha como se fosse o melhor presente do mundo.

Estar ao lado deles tem sido uma das mais freqüentes escolhas que tenho feito ultimamente. Muitas vezes deixo de ir a festas ou cursos que certamente me enriqueceriam muito para ser recebida por duas cadelas em um sítio onde me recolho todos os fins de semana.

Perco shows, palestras, retiros, cursos e viagens e ganho mato, rio, amor, silêncio, paz. Escolhas... Sei que cada escolha implica em perdas e sinto pelas coisas que deixo de fazer, mas recebo os frutos das minhas escolhas e aprendo com eles. Me pergunto sempre se é necessário viajar, de fato, pra conhecer o mundo.

Saramago já dizia que não é preciso sair da ilha para se descobrir a ilha. Me pergunto ainda se é preciso ter um mestre vestido de laranja. Ou ainda, se é fundamental o estudo das escrituras para me iluminar.

Quando acordo com o sol e saio descalça na terra pra assistir ao desfile de pássaros ao amanhecer, tenho fragmentos de samadhis, em que abandono qualquer identificação com meu corpo e me transformo naquilo que vejo e ouço, nos pássaros, no rio, nas árvores, no sol.

Quando vejo o desabrochar de uma flor que plantei, ou quando rego os jardins que inventei, me transformo na água que rega as flores e viro chuva, e me esqueço de nomes, de profissão, endereço e apenas sou.

Aprendo lições com a chuva, com a lua e as estrelas. Longe de TV, de DVDs, de computador, internet, e tudo aquilo que na cidade consome meus sentidos, consigo sentir a presença eterna, plena e ilimitada que sou.

Na cidade, minha meditação compete com uma quantidade enorme de estímulos. No mato, tudo leva para dentro. Tudo nos leva a meditar. Ter um rio passando constantemente diante de seus olhos nos leva a refletir sobre a impermanência da vida a cada segundo, a cada volta que o rio dá.

A natureza mudando descaradamente diante dos olhos, sem o menor pudor. Sem disfarces, botox ou photoshop. Escancarando as nossas mudanças diárias, a cada lua, a cada amanhecer, a cada chuva.

E a gente ali observando, aprendendo com cada movimento, com cada momento. No entardecer, o quanto pode um por do sol nos ensinar se soubermos olhar. O mesmo rio, os mesmos pássaros, mas tudo completamente diferente.

Então, compreendo que os ensinamentos das escrituras visam preservar uma tradição, mas a compreensão do conteúdo destes ensinamentos também podem vir da prática, de um profundo contato com a natureza, de grandes períodos de silêncio, ao lado dos animais, plantando e colhendo de forma orgânica, vivendo com o que se produz, reciclando, fazendo compostagem, produzindo a menor quantidade possível de lixo.

Amando e respeitando, reverenciando todas as estações do ano, nutrindo e preservando a natureza como um Swami faz com a sua tradição, também pode ser uma escolha.

Namaste!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Vazio

Quanto tempo você dedica-se á esvaziar o seu interior?
Em meia á tantas formas “vazias” de ocupar o seu tempo e alienar-se de si mesmo e conseqüentemente de todo processo ao qual está inserido, quanto tempo tu dedica-se a distanciar-se desse turbulento Mundo e estar em “ SILÊNCIO”?
Em que momento do seu dia, da sua semana, do seu mês e do seu ano você para repensar cada uma das situações vividas ou sobrevidas, refletindo sobre as mesmas e pontuando reflexões e as necessidades de mudanças de postura?
Quantas vezes na vida você alcançou o seu “vazio” do seu eu? Quantas vezes desproveu-se da idéia mental de ser algo para sentir o que realmente é e que almeja ser?
Já teve a sensação de conectar-se com uma energia vital?
Quando estamos cheios de certezas ou incertezas, cheios de conceitos ou de anseio pela criação dos mesmos, nada mais pode somar-se ao nosso ser, e o que era para ser transformado constantemente, acaba por ganhar uma forma ridiculamente estática, sentimo-nos SENDO e não mais ESTANDO.
Ficamos como as nossas casas físicas, CHEIAS, lotadas de coisas representativas ou que talvez um dia possamos precisar.
Qual o seu maior medo em conectar-se com sua essência?
Quais suas estratégias e apetrechos materiais e sociais utilizados para distanciar-se dela (a essência)?
Em que momento da vida acha necessário e se dedicará a ela?
Acredito que o que altera qualquer ação é a sua intencionalidade e que as intencionalidades estão diretamente ligadas a nossa essência, ao nosso verdadeiro ser e que á partir do conhecimento dela conseguimos galgar no nosso real objetivo de vida, conectando com o que alguns definem como “missão de vida”, algo que se torna ausente de dificuldades, mas que movimenta-se em harmonia com o nosso “SER”.

Dizia Kant:
“O exterior é o reflexo do interior.”

Vendo hoje os vídeos do tsunami e do terremoto do Japão, logo pensei... Quantos terremotos e tsunamis andam atingindo o nosso terreno? Qual a nossa resistência frente a esses “ataques (tidos como) naturais”? Onde fica a minha divisão de placas que impulsionadas pode ocupar o lugar da outra e causar uma catástrofe que pode ser caracterizada como doença? Quais são as nossas “áreas” que atingidas podem emitir gases que coloquem em risco todo o restante do nosso ser e/ou pior que até mesmo atinja áreas externas á nós mesmos? Sentimentos invertidos seriam tóxicos?
Coisas para pensar... Assuntos para refletir!

domingo, 13 de março de 2011

Reflexão á base de um texto enviada por Rita...

"Não busqueis o absurdo de querer prender-vos definitivamente numa matéria instável e caduca; a troca que a vida a submete, não permite que sua imagem resista um instante. Desprezai a miragem das formas. O que existe fica e sobrevive à renovação contínua dos meios, o que verdadeiramente importa sois vós, vossa personalidade espiritual. Não façais do mundo um fim, pois é apenas um meio. Não invertai
as posições e as funções. Não vos transformeis de senhores em servos. Caminhai. Lançai-vos à grande correnteza. Sede insaciáveis, como Deus vos quer, trabalhando substancialmente, criando no bem, na eternidade."

Pietro Ubaldi

quinta-feira, 3 de março de 2011

Adubo

Ás vezes quando dá aquela vontade de falar muita MERDA...é melhor fecharmos a nossa boca, deixar que as palavras virem adubo para o solo de nosso coração....pois quem sabe possam nascer (mais tarde) lindas flores apoiadas por esses estrumes!