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segunda-feira, 7 de junho de 2010

GARÇOM UMA PORÇÃO DE EXISTENCIALISMO PARA A HUMANIDADE

Todas as nossas crises existenciais são como uma faxina na nossa personalidade e na nossa alma. Analisamos o que realmente nos é útil, organizamos nossos pensamentos e sentimentos, limpamos o nosso ser.
Seria normal passar por tantas dessas crises seguidas?
Ou seria essas a continuidade ou aprofundamento de uma crise não resolvida no âmago da questão existencial?
Da dor existencial surge uma nova forma de olhar e sentir o Mundo ao nosso redor. Uma forma mais simples sem grandes expectativas, expectativas essas que são levadas junto com parte de nossa força (força que muitas vezes é confundida, pois se tratava de orgulho).
Sem expectativas preconcebidas conseguimos olhar para o simples e ver o tudo, no que antes era nada.
Sabe aquela frase no fundo do meu poço tem uma mola? Então essa mola é interna!
A dúvida que sempre nos paira. O que é a vida? Para que serve a vida?
Seria a vida uma sucessão de fatos desconexos e sem uma razão, sem um fim?
Ou seria uma interpretação inconsciente de fatos já descritos por um ator e nós aqui somos atores reflexivos (ou não reflexivos)?
Para mim particularmente a vida aparece como um quebra cabeça (já tantas vezes descrito e assimilado por minha verdade. Afinal porque o novo precisa sempre ser criado se às vezes o já existente me serve?).
No quebra-cabeça da minha vida, cada peça me é ofertada ao seu tempo e essas vão se conectando. Em alguns momentos a ansiedade incontrolável na espera de uma nova peça, a qual não imagina que será. Outras vezes a nostalgia da espera de algo que já sei onde dará.
Porque a reflexão me é nata?
Porque não o destino cômodo de seguir, sem parar, observar, refletir, transformar (transformar-me), constantemente?
Em que fim dará esse egoísmo e orgulho humano?
Em qual momento todos pararão (cada um em seu tempo. E qual é o tempo?) para olhar para si? Será que essa é uma necessidade real á nossa evolução?
Se os nossos conflitos externos refletem os internos, não deveríamos começar de dentro para fora?
Ai garçom, por favor, mais uma cerveja e uma dose de existencialismo á humanidade.

Ribeirão Preto, 05 de Junho de 2010.

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