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domingo, 1 de agosto de 2010

QUE COR ERA MESMO O SEU CABELO?

QUE COR ERA MESMO O SEU CABELO?
Bauru, 01 de Agosto de 2010.

Mas que cor mesmo eram seus cabelos?
Ah eram tantos que já não me lembro mais, eles acompanham as minhas mutações! Já foram tantos como eu.
Foram naturais quando eu nasci e me naturalizei em meu natural por tanto tempo, mais percebi aos 18 que já não estava mais naturalmente natural como eu nasci afinal não existe um limite que afaste daqueles que sentem algo intensamente. Então tornei natural com o natural e com a natureza dos que me cercavam.
O vermelho para mim representa o fogo, e o fogo é a transformação, não é algo constante, mas quando acontece é intenso e os meus cabelos vermelhos sempre representaram essa percepção de ser um novo ser, foi essa a primeira cor utilizada artificialmente para representar a nada artificial crise somatória de ser esse novo ser, dessa nova mulher, que por tempos deve ser forte e agüentar firme os resultados se suas incessantes buscas. Nossa essa transformação foi longa, aproximadamente 5 anos. Estar em crise as vezes é seguro sabe? Muda o ritmo e a intensidade, mas não o nome. E muito diferente de estar feliz, nas crises temos a segurança que tudo depende de nós, afinal é fácil transformar o belo em ruim e somar a ele várias interrogações, mais o oposto é muito mais complicado.
Mais cadê o encanto, cadê a meiguice e a ingenuidade? A vida é uma etapa única, mais é importante lembrar-se de seus encantos e de suas alegrias necessárias, diz a literatura que essa eram as características das mulheres loiras, não, não é á toa que as apresentadoras infantis são loiras e também que sejam essas as mulheres mais desejadas pelos homens para casarem-se. Realmente ter sido loira foi viver a fragilidade e a meiguice de fora para dentro.
Na neutralidade e na busca de conhecer-se os marrons caem muito bem, ele não é cá nem lá, ninguém sabe como usá-lo como referência... “A ela está ali do lado daquela, daquela...” Daquela o que??? Nesses casos a cor dos cabelos saem de cena e entram o tipo de cabelo (liso, encaracolado, curtos ou cumpridos) as roupas, a estatura o porte físico. Dessa neutralidade todos necessitam um dia.
As mulheres morenas (de cabelo escuro) também são tidas na literatura como as ideais para guerra, para serem amantes eram “as mulheres diabo”. Hahaha quem nunca teve a necessidade, à vontade e buscou a oportunidade de ser assim? As vezes só ser amada não basta, é muito necessário também ser desejada. E não sou diferente disso, morena também encontrei coisas essenciais.
É claro que o paradoxo existe na mente e na vida e não seria diferente no desejo humano e é claro que muitas dessas idéias também surgem na imaginação humana e as tornam mais interessante, como é o caso de descrever uma mulher ruiva com características literárias das dadas as loiras. Hoje tudo é relativo até as energias (Yin e Yan) descrita ao homem e a mulher tem mais haver com a personalidade e com a cultura, que qualquer outra coisa... Mais aqui falo apenas da minha percepção.
E o comprimento de nossos cabelos?O que eles querem dizer?
Seriam partículas de registros das situações as quais vivenciamos enquanto eles cresciam? Se sim, cortá-los também seria uma nova forma de transformação? E então cortar os cabelos ruivos seria transformar o transformado? Ou cortar o transformado e chegar à neutralidade dos marrons?
Olha ao certo não sei, mas por favor. Corte meus cabelos ruivos e acrescente a eles mechas castanhas, marrons e loiras. E só para saber. Você tem um chocolate por aqui?

Um comentário:

  1. Multicolores, múltipla. A multiplicidade daquela que escapa de qualquer tentativa de compreensão racionalizada. A vida vive pintando os fatos de novas cores, justo é que nos pintemos de acordo com os fatos...seja o cabelo ou mesmo o espírito.

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