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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Opa se Lembro! Claro que dói!

Fala de uma mulher após seus sessenta anos de idade:
“Menina coloca a mão aqui no meu peito. Estou muito emocionada (os olhos lagrimejando), estou realizando o maior sonho da minha vida, subir num palco e mais ainda, exatamente na hora em que as cortinas aqui se abrirem, também abrirão para receber meu filho que dentro de sua rotina de trabalho também entra no palco.”

Hoje faz dez dias que você se foi daqui e somente agora começa sair algo de mim, talvez porque tenha muito...
Desde o início a admiração, a vontade de abraçar a vontade de cuidar. Afinal era como zelar a esperança de uma vida diferente, de ver o envelhecer como uma transformação e não mais como um sofrimento.
Tudo era assim... a cada encontro lágrimas de satisfação caiam... não percebia a possível existência escondida de uma depressão.
Um dia em um exercício de um caminhar, um cair e um lento e com certeza dolorido “desabar”...
Superação, nova atuação, agora com alguns apoios brancos e espirais...

Internação, isolamento e minha falta de entendimento e de ação...
O retorno, a festa e a notória fragilidade...
A busca de causas e entendimentos. A criação de “efeitos” que futuramente torna-se real....
A sensibilização que vira em sentimentalismo. A cobrança, a auto-cobrança e a cobrança do Mundo de contas que a ele não cabe... O acompanhamento energético do caos..
O afastamento necessário para novas assimilações...
O retorno instintivo e palavras de “ vento branco magnético”.
Réquiem, Réquiem, Réquiem!!!
Entrelaçador de Mundos sopra vento para canto antes em vácuo e é possível ver a chuva que caí de seus olhos, o vento fica cinza momentaneamente.
Novo afastamento com pitadas de “ contatos” diretos e turbulentos contatos energéticos.
O afastamento físico total é tido!
A saudades é doída.

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