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segunda-feira, 21 de março de 2011

Vazio

Quanto tempo você dedica-se á esvaziar o seu interior?
Em meia á tantas formas “vazias” de ocupar o seu tempo e alienar-se de si mesmo e conseqüentemente de todo processo ao qual está inserido, quanto tempo tu dedica-se a distanciar-se desse turbulento Mundo e estar em “ SILÊNCIO”?
Em que momento do seu dia, da sua semana, do seu mês e do seu ano você para repensar cada uma das situações vividas ou sobrevidas, refletindo sobre as mesmas e pontuando reflexões e as necessidades de mudanças de postura?
Quantas vezes na vida você alcançou o seu “vazio” do seu eu? Quantas vezes desproveu-se da idéia mental de ser algo para sentir o que realmente é e que almeja ser?
Já teve a sensação de conectar-se com uma energia vital?
Quando estamos cheios de certezas ou incertezas, cheios de conceitos ou de anseio pela criação dos mesmos, nada mais pode somar-se ao nosso ser, e o que era para ser transformado constantemente, acaba por ganhar uma forma ridiculamente estática, sentimo-nos SENDO e não mais ESTANDO.
Ficamos como as nossas casas físicas, CHEIAS, lotadas de coisas representativas ou que talvez um dia possamos precisar.
Qual o seu maior medo em conectar-se com sua essência?
Quais suas estratégias e apetrechos materiais e sociais utilizados para distanciar-se dela (a essência)?
Em que momento da vida acha necessário e se dedicará a ela?
Acredito que o que altera qualquer ação é a sua intencionalidade e que as intencionalidades estão diretamente ligadas a nossa essência, ao nosso verdadeiro ser e que á partir do conhecimento dela conseguimos galgar no nosso real objetivo de vida, conectando com o que alguns definem como “missão de vida”, algo que se torna ausente de dificuldades, mas que movimenta-se em harmonia com o nosso “SER”.

Dizia Kant:
“O exterior é o reflexo do interior.”

Vendo hoje os vídeos do tsunami e do terremoto do Japão, logo pensei... Quantos terremotos e tsunamis andam atingindo o nosso terreno? Qual a nossa resistência frente a esses “ataques (tidos como) naturais”? Onde fica a minha divisão de placas que impulsionadas pode ocupar o lugar da outra e causar uma catástrofe que pode ser caracterizada como doença? Quais são as nossas “áreas” que atingidas podem emitir gases que coloquem em risco todo o restante do nosso ser e/ou pior que até mesmo atinja áreas externas á nós mesmos? Sentimentos invertidos seriam tóxicos?
Coisas para pensar... Assuntos para refletir!

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